As passagens aéreas devem ficar mais caras no país. Isto porque a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (2) a elevação no preço do querosene de aviação (QAV) em cerca de 11% na comparação com o mês de maio. No ano, o acumulado já supera 60%. As informações são do g1.
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O aumento pressiona os custos das companhias aéreas, o que faz com que ele seja repassado no preço das passagens aos consumidores. O QAV equivale a mais de um terço dos custos totais das empresas.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o preço do combustível no Brasil chega a ser 40% superior que em comparação a média global.
“Esses dados comprovam a pressão diária que as empresas enfrentam com a alta dos custos estruturais, especialmente o preço do QAV, que tem sido impactado pela alta da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, por causa da guerra na Ucrânia. A valorização do dólar em relação ao real também é um desafio cotidiano, já que metade dos custos do setor são dolarizados”, disse em nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
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Passagens tiveram aumento de 18,40% em maio
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só em maio, as passagens de avião tiveram uma alta de 18,40%. Esta é a maior varição entre os itens pesquisados na composição do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial do país.
Em apenas 12 meses, o item teve uma alta de 89,19%. Ainda segundo um levantamento do g1, ficou mais caro viajar de avião nas férias de julho do que antes da pandemia para muito lugares. Os que mais tiveram alta nos preços foram os voos para Santiago, no Chile (+103%), Paris, na França (+79%) e Porto, em Portugal (+75%).
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