Postos de combustível em Joinville que aumentaram o preço da gasolina por causa da alta procura entre esta quarta e quinta-feira (8 e 9) foram alvo de fiscalização pelo Procon municipal. O foco foi identificar a possível prática de aumentos abusivos no cenário de desabastecimento pela paralisação dos caminhoneiros.
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De acordo com o Procon de Joinville, 50 postos já haviam sido monitorados na quarta, o que facilitou a comparação nesta quinta. O foco da operação foi nos locais onde a gasolina subiu mais de 15 centavos o litro de um dia para o outro.
Em um posto da cidade, a gasolina comum chegou a ser vendida a R$ 5,999 o litro, segundo o órgão. Nesse caso, o estabelecimento foi orientado a abaixar o preço e recebeu uma notificação. Se o valor não for reajustado, o local pode ser multado.
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O Procon também entregou uma notificação ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), solicitando à entidade que oriente os associados a não reajustar o preço em decorrência da paralisação dos caminhoneiros.
O Sindipetro espera que a situação se normalize com a retomada gradual do abastecimento. Com a liberação da base de abastecimento em Guaramirim, a última que ainda estava fechada por manifestantes, caminhões voltaram a distribuir combustível. Nesta quinta, Joinville chegou a ter ao menos 70 postos sem gasolina.
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