Anunciado na tarde desta segunda-feira, o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou que aumentar a competitividade do país é tarefa central da pasta. Ele concedeu uma coletiva durante à tarde.
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Marta Sfredo: novo ministro tem dois desafios e uma boa oportunidade
Monteiro explicou que o trabalho para aumentar a competitividade refletirá no desenvolvimento econômico do país e no aumento das exportações. Segundo ele, um dos desafios no Brasil para atingir esses objetivos é manter a inflação menor do que nos países com os quais se relaciona.
– Precisamos nos centrar nos acordos comerciais, concluir os acordos no âmbito do Mercosul e da União Europeia e aderir de forma muito firme a alguns projetos da OMC
(Organização Mundial do Comércio), como o Pacote de Bali – afirmou o novo ministro.
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Questionado sobre a vantagem de apostar no Mercosul em detrimento das negociações individuais, Armando afirmou apostar na união do bloco.
– Acho que o Mercosul representa uma construção feita ao longo do tempo e há sempre necessidades de ajustes. Não podemos deixar de reconhecer que existem assimetrias entre os países e que há dificuldades, mas o fortalecimento do Mercosul nos oferece a vantagem de oferecer um mercado ampliado na América do Sul quando negociamos com blocos econômicos, como a União Europeia – explicou.
O novo ministro acredita na possibilidade de conclusão do acordo “de forma satisfatória” nos próximos meses.
Monteiro substitui Mauro Borges no comando do MDIC. O atual ministro seguirá no cargo até que esteja concluída a transição e a formação da nova equipe.
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Cinco eixos da política de desenvolvimento
Durante a coletiva de imprensa, Monteiro definiu cinco eixos para o trabalho da pasta nos próximos anos, centrado na competitividade:
1) Reformas microeconômicas e redução de impostos
2) Facilitação do comércio exterior, por meio de uma política mais ativa e com acordos com parceiros estratégicos
3) Incentivo ao PAC para as indústrias, de modo a reduzir a idade media das máquinas e equipamentos no Brasil e construir um arranjo institucional que estimule a inovação, com a ampliação do financiamento
4) Aperfeiçoamento do sistema de governança que irá gerir a agenda da competitividade
5) Reduzir custos e elevar a produtividade
* Zero Hora