A União Ciclística Internacional (UCI), entidade que comanda o esporte em todo o planeta, deu nota 9,3 – numa escala que vai de 0 a 10 – à última edição da Volta Ciclística Internacional de Santa Catarina, realizada entre agosto e setembro de 2000. O presidente da Federação Catarinense de Ciclismo (FCC), João Carlos de Andrade, festeja o resultado obtido pela prova, que vai para sua 15º edição consolidada como o maior evento do ciclismo brasileiro. – Estamos mais perto do objetivo de mudar de classe e é para isso que trabalhamos – diz Andrade. As principais provas internacionais de ciclismo são dispostas em classes, que determinam a importância da competição. Percurso, participação de equipes estrangeiras (são necessárias pelo menos cinco para que o evento ganhe status de internacional), premiação em dinheiro e detalhes de organização determinam a importância de cada competição. Atualmente, a Volta Internacional de Santa Catarina está no grupo da classe 2.6, “destinada às debutantes”, segundo o presidente da FCC, numa escala que vai de 2.6 a 2.1. – Mudar de classe significa ficar mais próximo das principais equipes do mundo. As classes determinam a pontuação do ranking usado pela UCI e as equipes mais importantes saem atrás destes pontos, que são utilizados, por exemplo, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para classificar os participantes da Olimpíada – explica Andrade, lembrando que o objetivo da FCC é tornar a Volta Ciclística Internacional de Santa Catarina uma competição de classe 2.5. A 15ª Volta Internacional de Santa Catarina tem início previsto para 26 de agosto, em Joinville. Em 13 dias, percorrerá o Estado cruzando do Norte ao Oeste, com passagens pelo Alto Vale do Itajaí, Planalto Serrano e região Sul, terminando em São Miguel do Oeste. No total, serão 1.200 quilômetros percorridos pelos ciclistas.
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