Quando Igor Valle Antunes chega à piscina da Furb para a aula de natação, é só alegria. Quer logo se jogar na piscina e não para quieto no colo da mãe e consultora de sistemas, Françoise Valle Kraus, 38 anos, que logo precisa deixar o menino de dois anos e três meses nos braços do professor. Ao tocar a água, movimenta como pode as perninhas e as pequeninas mãos e se mantém tranquilo.
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Igor nasceu com síndrome de Tar, doença que afeta o crescimento de braços e pernas. O problema foi descoberto quando Françoise estava no quarto meses de gestação:
– Quando o médico falou foi um choque e a nossa primeira ação foi ver se existia forma de reverter, mas não há. E assim que ele nasceu foi assistido por especialistas, porque antes de qualquer coisa a gente queria se certificar que a saúde dele estava bem, e realmente estava. Todo o desenvolvimento cognitivo dele é normal.
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Durante a semana Igor frequenta a creche, onde divide as atividades com os coleguinhas da mesma idade. Na natação para bebês do Paradesporto Escolar faz exercícios que desenvolvem a capacidade pulmonar e a força nas perninhas, que ajudam na impulsão. Mas o que gosta mesmo é de mergulhar. Atravessa de um lado a outro da piscina sem perder o fôlego e, quando volta à superfície, quer descer de novo. A expressão de felicidade só sai do rosto do menino quando a aula termina e ele precisa sair da piscina.
– Ele adora. Quando não tem aula ele fica brabo, quer vir de qualquer jeito. Vejo um desenvolvimento grande, um pouco pela idade, mas percebo que as passadas são maiores, que ele perdeu o medo da água e já tem um fôlego muito grande – avalia Françoise.