O ano começa a todo vapor para três modalidades coletivas de Blumenau – e já destaquei isso aqui na coluna algumas vezes. Além do basquete feminino, que disputa a principal competição da modalidade do Brasil e o vôlei masculino nos embalos da Superliga B, chegou a hora do basquete masculino começar a se articular fora das quadras.

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Isso porque a equipe conheceu na última quarta-feira os adversários que terá pela frente na Liga Ouro – a segunda divisão do Novo Basquete Brasil (NBB) – e já traça os planos para entrar com tudo para a busca do acesso à elite nacional.

Blumenau terá pela frente dois velhos conhecidos, Brusque e Joinville, além de São José-SP, Botafogo, Santos do Amapá e Contagem-MG. Sete times brigarão por apenas uma vaga à elite do basquete masculino brasileiro.

A competição terá uma fase classificatória em turno e returno (totalizando 12 jogos por equipe) seguido por playoffs. Os dois primeiros colocados se classificam diretamente para as semifinais, enquanto terceiro, quarto, quinto e sexto colocados na tabela disputam as quartas de final. Os confrontos de mata-mata serão em melhor de cinco partidas.

O time blumenauense manteve boa parte do elenco e inicia a pré-temporada no próximo dia 24. Doze jogadores estão acertados com o time e a expectativa é fechar o grupo com 15 atletas.

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Uma das renovações mais comemoradas foi a do ala Luiz Semmke, cestinha do último Campeonato Catarinense com 321 pontos. As partidas em casa de Blumenau deverão ser sempre às quintas-feiras, às 19h30min. De certo, por enquanto, é que o time jogará todos os jogos como mandante no Ginásio Sebastião Cruz, o Galegão.

Se conseguir o acesso ao NBB, Blumenau precisará desembolsar R$ 250 mil somente para poder participar da competição. Mas é bom pensar em um passo de cada vez, claro.

– É uma competição dura. Vamos com calma, sem fazer loucura. É importante chegarmos ao NBB, mas não adianta jogar um ano e ficar três sem nada. Tem que dar sequência – destaca Sérgio Carneiro, o Serjão, presidente da Apab.

A caminho dos EUA

À procura de um jogador norte-americano que seja uma referência em quadra, traga confiança e qualidade técnica – e ao mesmo tempo público, é claro – um dos responsáveis pela montagem do elenco do basquete de Blumenau, Bruno Hansen, embarca para os Estados Unidos no domingo.

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Ele ficará quatro dias em Nova York e pretende encontrar algum jogador recém-saído da liga universitária que não encontra mercado no país natal, Europa ou na China, e que vê na América do Sul uma oportunidade de dar sequência na carreira.

O conhecimento dos dirigentes de Blumenau com trâmites que envolvem estrangeiros (lembra-se do Charles Byrd no início da década passada representando a Adeblu?) facilita a contratação de algum atleta da terra do Tio Sam.