O frio que bateu no Estádio do Sesi neste domingo ao final do jogo serviu para fechar as cortinas de 2016 ao Metropolitano. Não foi o melhor dos anos, é verdade. Uma atuação mediana no Campeonato Catarinense, confusões nos bastidores, problemas financeiros, renúncia de presidente e campanha pífia na Série D.
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Com exceção das lições que ficam dentro de campo, será que há algo a comemorar do ano que, para o clube, chegou ao fim? A resposta para essa pergunta encontra-se na Rua Guilherme Scharf, entre os bairros Fidélis e Itoupava Central, onde fica o CT Romeu Georg. Mas o torcedor quer o algo a mais.
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Embora toda e qualquer evolução no quesito infraestrutura seja motivo para comemorar, não adianta você construir um belo patrimônio sem que os resultados aconteçam dentro de campo. O futebol de Blumenau, que sofre com um jejum de 52 anos sem um título do Estadual, precisa de um empurrão para voltar a almejar coisas importantes.
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O Metropolitano, que vai para sua 13ª temporada na elite do futebol catarinense e para a sua oitava na quarta divisão nacional, caiu em uma mesmice quase que inevitável. Nunca ergueu um troféu e seu primeiro e único acesso aconteceu em 2004, somando 12 anos sem que o torcedor comemore algo realmente relevante.
A diretoria que aí está tem a partir de agora, pelo menos cinco meses para sentar, respirar, pensar, tomar atitudes e mudar a atual situação. Tempo de sobra para planejar o 2017 e fazer com que ele seja (muito) diferente de 2016.