Todo presidente que passou pelo Metropolitano teve seus méritos. Seja colocar o clube na elite do Estadual, seja dar profissionalismo ao departamento de futebol ou então garantir a presença do time em campo mesmo quando a situação era difícil. Por muitas vezes algumas pessoas até mesmo tiveram que colocar a mão no bolso para quitar dívidas e manter a equipe em atividade. Todos, sem exceção, também cometeram erros e muitos deles foram motivados por falta de apoio e, principalmente, de dinheiro.
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Um deles vai impactar pelos próximos 60 meses nos cofres do clube. Por conta de uma execução previdenciária, o Metrô terá de pagar R$ 600 mil de INSS por um período de cinco anos. A parcela, de R$ 10 mil, soma-se às despesas mensais para garantir a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas e como consequência a manutenção de projetos atrelados à Lei de Incentivo ao Esporte. Pagar essa conta rigorosamente é um pré-requisito para manter o Metropolitano de portas abertas – vale lembrar que foram dívidas como essa que deram início à crise que culminou na falência do BEC.
Além disso, o clube criou um plano de negociação para quitar gradativamente os 32 processos trabalhistas que tem nas costas. A diretoria separou um valor específico mensal para, lentamente, resolver todas as dívidas com ex-jogadores – como por exemplo o lateral-direito Alessandro, que jogou pelo clube em 2013 e 2014.
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Para captar dinheiro suficiente para construir o alojamento dos atletas no CT Romeu Georg, o Metropolitano organiza neste sábado um carreteiro. Todo lucro do evento será revertido para a compra de móveis para os quartos que receberão os jogadores. Começa às 11h e vai até as 14h. Haverá ingressos na hora com o valor de R$ 20. Até esta sexta-feira, mil bilhetes há tinham sido vendidos.