O valor é pequeno, é verdade, mas o Metropolitano conseguiu algo importante no mês de junho: terminar os 30 dias sem dever absolutamente nada para ninguém. Na quinta-feira o clube divulgou um balanço financeiro que aponta uma receita de R$ 66.472 e uma despesa de R$ 66.218, fazendo com que o Verdão chegasse ao fim do mês no azul em R$ 254, o que não acontecia desde metade do ano passado.
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Marcado por diversos problemas financeiros nos últimos 12 meses, a falta de dinheiro e de apoio foi o que motivou a renúncia do ex-presidente Ivan Kuhnen. Esse número de junho, embora minúsculo em comparação a outros times do futebol brasileiro, surge como um alento para que o clube possa colocar as suas contas em dia sem deixar de pensar na qualificação do elenco. A disputa da última Série D foi uma prova de fogo enfrentada pela nova diretoria – eleita em 23 de maio deste ano -, que teve de aprender na prática a como gerenciar o futebol justamente em um momento turbulento que o Metropolitano passava.
E nessa tendência de administrar sem fazer loucuras, a diretoria já divulgou que não ficará com nenhum jogador – além dos revelados nas categorias de base – durante os últimos meses desse ano. Embora haja interesse em renovar com atletas como o atacante Di María e o meio-campo Léo Maringá, não há dinheiro em caixa para poder mantê-los em um período em que o Metrô sequer entrará em campo. Essa decisão é correta. Embora corra o risco de perder jogadores na concorrência do mercado, não é o momento para arriscar. É melhor construir um elenco ao final do ano com calma e, principalmente, com dinheiro, do que gastar o que não tem em um período de reconstrução do caixa.
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