O Metropolitano vai intensificar a partir da próxima semana a discussão sobre a entrada no Ato Trabalhista. A estratégia é centralizar em uma conta judicial o pagamento a credores que entraram com ações contra o clube e com isso, na prática, minimizar a dívida com ex-atletas.
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O presidente Pedro Nascimento – que teve o mandato tampão estendido até novembro – já está em contato com um advogado que fará o trâmite para a formalização do Ato que é tratado como a salvação para que o Verdão mantenha as atividades. Se der certo, o Metrô irá pedalar uma dívida de aproximadamente R$ 1,5 milhão, amenizando uma boa fatia do problema financeiro.
O detalhe é que o clube terá que assumir pagamentos mensais à Justiça que precisam ser seguidos à risca, caso contrário tende a fechar as portas. Em Santa Catarina dois clubes já conseguiram formalizar o Ato: Avaí e, mais recentemente, o Brusque.
Na Justiça o Metropolitano tem contra si 27 processos trabalhistas e, conforme análise superficial dos advogados Luis Fernando Novaes e João Felipe Nogueira Alvares – especialistas em Direito do Trabalho e Desportivo – preenche os requisitos necessários para entrar nesse Regime Centralizado de Execução.
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