Existem duas modalidades em Blumenau que precisam servir de exemplo para todas as outras, tanto na questão de gestão, quanto pelos resultados que vêm trazendo: vôlei masculino e karatê. São esportes onde as respectivas diretorias souberam lidar com o produto que tinham nas mãos para torná-los vendáveis. Os exemplos recentes das conquistas do karatê, tanto com Maike de Oliveira, quanto com Beatriz Mafra, mostram que, realmente, os fins – no caso, os títulos – justificam os meios, que são as incansáveis buscas por patrocinadores.

Continua depois da publicidade

Com sete patrocinadores na camisa, vôlei de Blumenau, representado pela Apan, é outro exemplo de gestão profissional. (Jaime Batista da Silva / Arquivo Pessoal)

Basta ver os nomes das equipes. O vôlei, que começa a se preparar para a Superliga B, chama-se Apan/Barão/Cremer, enquanto o karatê leva Ipiranga/Barão/Corrêa/Park Europeu no kimono. São conjuntos de fatores que, aliados ao profissionalismo na gestão, à competência na formação de atletas, à rigidez na cobrança pelo alto rendimento e ao entendimento das oportunidades comerciais criadas, geram frutos que nos fazem acreditar que é possível fazer esporte em Blumenau com o apoio da iniciativa privada, sem depender exclusivamente de valores repassados pelo município.

Continua depois da publicidade