Não é de hoje que o Metropolitano fala em comprar um ônibus próprio, mas o projeto sempre esbarrou na questão financeira – convenhamos, um bom veículo, que possa fazer viagens longas e com conforto, não é lá muito barato. Segundo o presidente Pedro Nascimento, um coletivo usado e em bom estado custa um valor próximo de R$ 350 mil e até novembro a diretoria quer bater o martelo quanto a esse assunto.
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O motivo é simples: economia. Nascimento explica que um ônibus, aliado ao alojamento e refeitório, presentes no CT Romeu Georg, farão com que o Metrô deixe de gastar R$ 70 mil por mês – em fretamentos, restaurantes e aluguéis de apartamentos. Questionado quanto à manutenção, o presidente disse que isso não é um problema e que existem diversas empresas em Blumenau que poderiam trocar esse serviço por placas de publicidade no Estádio do Sesi, por exemplo.
Acho bacana o clube correr atrás dessa ideia de ter um veículo próprio, até porque não estamos falando só em viagens do elenco profissional, mas também de dezenas de partidas que envolvem as categorias de base nos mais distantes estádios de Santa Catarina. O detalhe que precisa ser bem avaliado é de que forma isso será feito para não comprometer o caixa do clube. Concordo que é o momento é de otimizar recursos, mas talvez um investimento desse porte possa ficar para segundo plano – a não ser que alguém se comprometa a bancar o projeto, claro.
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