Chegando à quarta laje, a obra do Centro de Treinamentos do Metropolitano não vai terminar até o início do Campeonato Catarinense do ano que vem. A previsão é do diretor de patrimônio do Metropolitano, Jurival da Veiga, que alega ser preciso de, ao menos, mais R$ 300 mil na mão para conseguir finalizar a obra antes de fevereiro. O novo prazo, estabelecido pelo próprio diretor, é terminar os trabalhos até abril de 2017.
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Até o momento, o CT Romeu Georg já custou R$ 3,6 milhões e a previsão é de que o valor beire os R$ 4 milhões até o término desse novo andar, que servirá como alojamento para os atletas que forem contratados. Serão 20 vagas abertas e com isso o clube pretende economizar em aluguéis um valor próximo de R$ 25 mil por mês. Esse número, aliado aos valores que não serão mais gastos com alimentação – por conta da construção do refeitório – resultará em R$ 40 mil mensais que deixam de sair dos cofres.
Com relação ao plantio da grama, o diretor de patrimônio diz que, nesse momento, mexer no campo de jogo está descartado. Com a proposta de construção de um estádio municipal com verba oriunda do governo federal – que voltará a ser discutido em setembro, após a Olimpíada -, qualquer tipo de trabalho no local onde ficará o gramado está descartado. O clube conta com a possibilidade real de receber os recursos e volta a atenção para a ampliação do prédio que hoje já serve como sede administrativa.
Ponto positivo
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Manter as operações no prédio do Centro de Treinamentos e projetá-lo para ser multiuso (com secretaria, refeitório, alojamento e lavanderia) traz pelo menos dois pontos interessantes: além de diminuir despesas, fortifica aquele que é o primeiro patrimônio, o que para um clube que ainda busca o algo a mais no cenário nacional do futebol é essencial. Se dentro de campo o Metropolitano estagnou em campanhas medianas no Campeonato Catarinense e sem conseguir subir à Série C do Brasileiro, ao menos fora os passos vêm sendo mais largos.