
Para evitar que isso ocorra, os presidentes do Metropolitano, Saulo Raitz, e do Blumenau Esporte Clube, Wanderlei Laureth, irão unir forças neste mês. A ideia é marcar conversas com PM, diretorias dos times e do Sesi e até mesmo classe política logo após a reunião do conselho técnico para mostrar a necessidade de se resolver o problema. Não há um alinhamento oficial entre os clubes, mas ambos admitem a necessidade de unificarem o tom quanto a esse assunto.
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Vale lembrar que essa restrição apontada pelo comando estadual da PM em Santa Catarina é por conta do local onde entram as torcidas local e visitante – ambas acessam o estádio pelo mesmo portão. As autoridades querem que o Sesi construa uma entrada à parte, próximo ao ponto de ônibus da Rua Itajaí, para evitar qualquer possível contato. Isso seria caro e como, convenhamos, o centro esportivo que fica no Vorstadt está longe de depender do futebol para se manter, essa reforma está em segundo plano.
A chance de que a liberação total do Estádio do Sesi ocorra, portanto, passa por duas possibilidades: ou alguém banca a obra e acata o pedido da PM, ou será preciso convencer os órgãos responsáveis de que para uma competição secundária como a Série B do Catarinense essa restrição é desnecessária.
No fim das contas, será preciso que os clubes preparem bons argumentos.
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