Calma. Nada de discursos destros ou canhotos. Aqui, apenas um fato.

Em novembro do ano passado, uma comitiva de políticos de Blumenau foi até Brasília (DF) para fazer uma pressão inédita pela liberação de recursos por um estádio municipal. Na época o grupo conversou com o secretário nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Haman. O papo foi bom, deu início a uma conversa promissora em um momento onde, pela primeira vez, a cidade parecia estar mobilizada pela construção de sua sonhada arena.

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Era época em que Dilma Rousseff ainda governava o país.

Aí veio o todo o rito do impeachment deixando o assunto esquecido nas gavetas do Ministério do Esporte durante oito meses, principalmente após Michel Temer assumir e fazer uma reforma ministerial. Para colocar o tema à tona, Ericsson Luef, vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), e Marcelo Georg, ex-presidente do Metropolitano, foram novamente até a Capital no início de julho para pressionar o governo federal por recursos. Na ocasião foram recebidos pelo ministro Leonardo Picciani que sinalizou positivamente a liberação de R$ 12 milhões necessários para a construção de uma arquibancada com capacidade para pouco mais de 4 mil torcedores.

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Mas a interrogação sobre quem seguiria na chefia de governo continuava e, como consequência, novos passos sobre o estádio em Blumenau ficavam para depois que houvesse alguma novidade na política e após o término dos Jogos Olímpicos.

Pois bem. Os Jogos acabaram e Dilma caiu.

Conversei na tarde desta quarta-feira novamente com Luef e ele garantiu que a retomada das conversas com Picciani ocorrerá a partir de segunda-feira da semana que vem, dia 5. O vice da FCF definiu a construção do estádio como “questão de honra” e disse que nunca Blumenau nunca esteve tão próximo de receber essa verba.

O Ministério do Esporte irá avaliar as adaptações do projeto e pode empenhar o valor ainda neste ano. Se isso acontecer a vinda da grana fica para 2017 e, na teoria, estaria garantida para iniciar a construção do estádio onde hoje fica o Centro de Treinamentos Romeu Georg.

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Vamos seguir esperando. Somos céticos. Já nos iludimos demais com projetos astronômicos que nunca foram nada além de maquetes.