Em início de trabalho no Avaí, o técnico Augusto Inácio traz ao clube novos conceitos e sugere uma melhoria nos campos de treinamento. O português entende que é preciso maior privacidade no Centro de Formação de Atletas (CFA), e pede a instalação de uma cobertura dos alambrados para impedir a visualização dos trabalhos desde a rua. Segundo o presidente avaiano Francisco José Battistotti, o custo aproximado da instalação é de R$ 450 mil.

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— Boa parte de vocês já sabe qual é o time que vai enfrentar o Brusque — disse Inácio em encontro entre representantes do Avaí e profissionais dos veículos de comunicação de Florianópolis.

Vindo do futebol europeu, Augusto Inácio estranhou a falta de muros no CFA, anexo à Ressacada. Os treinamentos do Avaí podem ser vistos pelos alambrados por quem passa pelas ruas Saul Oliveira e João Sallum. Ainda que parte da torcida esteja acostumada a esta prática, a tradição pode mudar.

O técnico acredita que a privacidade para trabalhar jogadas e táticas é importante para o sucesso do Leão. Uma possibilidade é a instalação de lonas em volta dos alambrados, impedindo a visualização das atividades por quem está do lado de fora. O custo de R$ 450 mil estimado pelo presidente Francisco José Battistotti torna a operação mais complicada, mas há possibilidades de uso comercial com a exibição de marcas de patrocinadores do clube.

Sporting, ex-time de Augusto Inácio em Portugal, tem proteção em volta dos campos de treino
Sporting, ex-time de Augusto Inácio em Portugal, tem proteção em volta dos campos de treino (Foto: Divulgação/Sporting CP)

Atualmente, o Avaí precisa recorrer ao gramado da Ressacada para a realização de treinamentos fechados. A pré-temporada azurra, no entanto, é feita no campo do Beira-Rio, em Águas Mornas. Sem um isolamento, o local permite que jornalistas e torcedores acompanhem os trabalhos, que já indicam um possível time titular para a estreia de 2020.

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