Na tarde desta quarta-feira (28), acontece em Florianópolis uma reunião para uma tentativa de conciliação envolvendo Defensoria Pública da União (DPU), União, Estado e Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece). A intenção é tratar das obras da ala cirúrgica do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon). A Justiça Federal marcou este encontro para tentar uma solução a fim de acelerar os trabalhos.

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A Defensoria Pública da União havia entrado em abril deste ano com uma ação civil pública em abril, pedindo um prazo de 90 dias para o fim das obras não só da ala cirúrgica, como também da UTI, do centro de material esterilizado e da necropsia. O defensor regional de Direitos Humanos, João Panitz, acredita que o Estado e a Fahece devem apresentar hoje um cronograma para a realização dos serviços necessários.

Ainda segundo Panitz, a demora nas obras é injustificada e sobrecarrega a rede hospitalar da região. Segundo documentos enviados à DPU pela Fahece, administradora do Cepon, não há atraso no repasse de recursos. Assim, a Defensoria conclui que o problema é de gestão – por isso, é contrária à administração por uma organização social.

No despacho que determinou a audiência, o juiz federal Vilian Bollmann considerou a argumentação do Estado, de que as obras estão em andamento no Cepon.

Ouça a reportagem de Leandro Lessa:

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