O auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa, ficou lotado na noite desta terça-feira em decorrência da audiência pública que debateu os critérios adotados pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) para a demarcação dos terrenos de marinha. O evento, que começou às 19h30, contou com a presença do prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, da superintendente do Patrimônio da União em Santa Catarina, Tereza Cristina Godinho Alves, de deputados da comissão de transporte, representantes de entidades empresariais e moradores.
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A audiência foi proposta pela Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa como forma de envolver a população em um assunto que pode impactar a vida de milhares de catarinenses. Estima-se que apenas na Capital são cerca de 30 mil famílias afetadas.
O engenheiro Obede Pereira Lima, estudioso dos terrenos de marinha, falou sobre sua tese de doutorado, a principal defesa dos moradores de áreas que devem sofrer com a taxação, e criticou os critérios da SPU:
– A SPU está fazendo uma marcação baseada em uma lei antiga, sem considerar as mudanças da maré.
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Engenheiro Obede Pereira Lima falou na audiência. Foto: Hyury Potter / Agência RBS