Vereadores, deputados e representantes de entidades de classe de Itajaí e Navegantes se reuniram na quarta-feira para a audiência pública que discutiu a implantação de um novo acesso viário entre as duas cidades. A audiência, realizada na Câmara de Vereadores de Itajaí, resultou na criação de uma Comissão Especial para viabilizar o projeto e trabalhar na busca dos recursos para sua execução.
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O vereador proponente da audiência, Carlos Augusto da Rosa – Calinho Mecânico (PP), destacou a importância de se retomar esta antiga discussão para que finalmente, uma ligação entre as duas cidades saia do papel.
– Pretendemos unir as forças políticas que aqui já se dispuseram a participar da comissão, chamar novas entidades e técnicos que possam apontar os caminhos que deveremos tomar -, disse.
O vereador de Navegantes e presidente do Parlamento da Macro Região da Foz do Rio Itajaí (Parlaamfri), Ferolino Alfredo Bento, afirmou que até a próxima semana as Câmaras de Itajaí e Navegantes devem entrar em contato com representantes do poder público, entidades e dos segmentos interessados dos dois municípios para formalizar a comissão.
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– Também iremos buscar o apoio da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri), que também já vem discutindo o assunto, porque esta travessia é fundamental para o desenvolvimento de toda região – afirmou Bento.
A secretária de Desenvolvimento Regional de Itajaí, Eliane Rebello, que representou o governador do Estado Raimundo Colombo, destacou que primeiramente a Comissão deverá resolver as questões técnicas.
– Precisamos definir o tipo de ligação a ser feita e que ela contemple a questão de mobilidade urbana, o turismo e as questões econômicas -, afirmou a secretária.
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O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres, lembrou que a ligação já foi colocada como prioridade do Orçamento Regionalizado de Santa Catarina e pediu à secretária regional empenho para que o Governo do Estado contrate um projeto básico de engenharia como passo inicial dos trabalhos da comissão.
– Esta travessia, seja ponte ou túnel, precisa ser integrada com o projeto de duplicação da BR 470 para atender o transporte de carga e garantir o desenvolvimento econômico das duas cidades -, acrescentou Ayres.