A polêmica gerada pela suspensão das atividades da maricultura na Grande Florianópolis, determinada pela Justiça Federal no último dia 16, está sendo discutida nesta segunda-feira em audiência pública. A Justiça Federal e o Ministério Público analisam propostas para decidir o que será feito com o vazamento de óleo no Sul da Ilha e se há possibilidade de uma retomada das atividades da maricultura na cidade.

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Entre as opções sugeridas, está a proposta do Ministério Público de que seja feito um Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Os maricultores revidam a proposta dizendo que o procedimento é caro e demorado, e que deveria ser feito um monitoramento dos locais em que há a prática da maricultura.

>>> Entenda o caso

No começo deste mês, 12 mil litros de óleo vazaram de uma subestação desativada da Celesc no bairro da Tapera, em Florianópolis. A subestação fica dentro de um antigo centro de treinamento. Representantes da Defesa Civil de Florianópolis, Fatma (Fundação do Meio Ambiente), Celesc e Universidade Federal de Santa Catarina estiveram no local. Já estava em andamento uma pesquisa com relação a qualidade das águas na Grande Florianópolis, mas o vazamento foi o estopim para a proibição da maricultura em toda a região. Por isso, na última semana, houve uma forte discussão entre os produtores, a Justiça Federal, o Ministério Público, a Epagri, o Ibama e a Fatma para uma solução que prejudique menos o mercado do setor.

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