Uma audiência pública na Câmara de Vereadores marcada para as 16h da próxima segunda-feira discutirá mais uma vez o local onde ocorre a Feira da Maricota, em Florianópolis. Os artesãos querem permanecer na Avenida Paulo Fontes, no Centro, conforme ficou acordado com a prefeitura no ano passado, mas se sentem ameaçados com a falta de uma oficialização que garanta que a feira fique entre o Ticen e o Mercado Público.

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De acordo com o presidente da Associação Feira da Maricota, Flávio Dytz, os vendedores de produtos artesanais querem que seja aprovado o projeto lei que determinará definitivamente onde os produtos podem ser vendidos. Segundo ele, a proposta já tramita na Câmara de Vereadores.

Nesta terça-feira, o presidente teria recebido uma ligação da prefeitura exigindo que os artesãos deixem o espaço. A reportagem entrou em contato com o Executivo municipal, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

Dytz alega que os artesãos são profissionais credenciados pelo Programa do Artesanato Brasileiro, do Governo Federal, por isso, lutam por permanecer no local.

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— Temos o direito de lutar pelo uso do espaço. Não queremos mudar — explica o presidente da associação.

Polêmica em 2016

No ano passado, uma possível mudança de horário e de local das barraquinhas já havia gerado polêmica. Os artesãos credenciados pelo Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof) não queriam deixar o ponto que já consagrou o evento, em frente ao Ticen e ao Mercado Público. Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) sugeria uma junção com a Feira Viva Cidade, que também ocorre aos sábados na rua João Pinto, ao redor da Praça XV. As sugestões foram analisadas. Após o debate, os artesãos conseguiram a permanência na Avenida Paulo Fontes.

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