A audiência pública promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Lages, na Serra Catarinense, para discutir o processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica Pai Querê, foi cercada por questões polêmicas e controversas.

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O evento iniciou quarta-feira à noite e foi até a madrugada seguinte. Cerca de 400 pessoas lotaram o auditório da Associação Empresarial (Acil).

Mais de 40 questionamentos formais foram feitos ao Ibama e ao Consórcio Empresarial Pai Querê (Cepaq) por representantes de entidades de classe, líderes sindicais, estudantes de agronomia, produtores rurais e moradores da Coxilha Rica, região de campos nativos onde será feita a usina.

Os debates mais polêmicos foram sobre as indenizações aos atingidos e o desaparecimento de pontos históricos como sítios arqueológicos, cemitérios centenários e do Passo de Santa Vitória, trecho do Rio Pelotas por onde passavam, há 300 anos, os tropeiros que levavam gado de Viamão (RS) a Sorocaba (SP) e onde os farrapos liderados por Giuseppe Garibaldi e Teixeira Nunes enfrentaram os imperialistas na Revolução Farroupilha, em novembro de 1839.

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Com informações do blog Diário da Serra