Começou há pouco a audiência, no Fórum de Piçarras, do caso que chocou a cidade de Penha, em dezembro do ano passado. Luiz Carlos Flores, o Liquinha, é acusado acusado de matar quatro pessoas da própria família a marretadas. Desde às 14 horas, uma multidão tentava acompanhar os depoimentos das 15 testemunhas e do réu, no Fórum de Piçarras, onde tramita o processo.
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Em princípio,a audiência seria no Tribunal do Júri mas, a pedido da advogada de defesa de Liquinha, Débora Islan do Nascimento, e do representante da OAB, os depoimentos vão ocorrer em uma sala de audiência, onde só a imprensa e a família poderão estar presentes.
A audiência deveria ocorrer na semana passada, mas o juiz que acompanharia a audiência, Alexandre Murilo Schramm, sofreu um acidente de trânsito e, apesar de não ter se ferido, precisou adiar a sessão para esta terça-feira.
O crime
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Conforme o inquérito policial, em 7 de dezembro de 2012, após usar cocaína, Liquinha convidou a mãe, Carmem Cunha Flores, 69 anos, para ir com ele até o pasto ver um bezerro recém-nascido.
Nos fundos do terreno, ele a golpeou na cabeça com uma marreta e deixou o corpo próximo a um ribeirão. Em seguida, voltou para casa, pegou um martelo e foi até o quarto da irmã, Leopoldina Carmem Flores, 41 anos. Assim que ela abriu a porta, ele partiu para cima dela e desferiu diversos golpes com o martelo, conforme o inquérito.
As batidas na porta e os gritos da mãe assustaram Pedro Henrique Flores, dez anos, que estava dormindo e começou a chorar. Liquinha então foi até o quarto do menino e também o matou a marteladas. Como o quarto do garoto ficava em frente ao do avô, Luiz Nilo Flores, 72 anos, Liquinha assassinou o pai perto da porta do cômodo.
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O acusado chegou a acompanhar o enterro das vítimas, mas depois confessou o crime.