O atual campeão defende o título sem o peso do favoritismo. Tudo por conta do momento que vive o clube. O Figueirense passa por profunda reestruturação desde os acontecimentos do segundo semestre do ano passado. A crise financeira, que gerou o rompimento de contratos de jogadores via judicial, levou a mudança na diretoria. Saiu Cláudio Vernalha e entrou Cláudio Honigman com a promessa de austeridade nas contas: o clube só vai gastar o que arrecadar, e com obrigação de botar contas atrasadas em dia. O elenco é modesto, mas pode brilhar em campo por conta de seu comandante. Hemerson Maria conhece bem os caminhos do Catarinense.
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Títulos estaduais
18 conquistas (1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008, 2014, 2015 e 2018).
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Olho nele – Juninho (meia)
Formado na base do Palmeiras, o jogador tem no Alvinegro mais uma oportunidade para deslanchar a carreira. No Verdão, ele chegou a ser emprestado para outros clubes e, num deles, encontrou Hemerson Maria. Foi no Vila Nova, no ano passado. Com o aval do treinador, tem tudo para se destacar.
Destaque – Betinho (volante)
A renovação com o jogador de 26 anos teve peso de contratação de grande reforço. Ele era pretendido pelo Sport, de Milton Cruz, ex-treinador do Figueira. Quando machucou no ano passado, fez nítida falta à equipe.
Treinador – Hemerson Maria
Profundo conhecedor do futebol catarinense e seu campeonato, com presença na final das quatro edições que disputou, o técnico é o grande trunfo do clube para a competição. E ele está empolgado no retorno ao Alvinegro em que mais trabalhou na carreira, por quase 10 anos na base.
Time-base
Vidotto; Matheus Ribeiro, Ruan Renato, Alemão e Breno; Zé Antônio, Betinho e Júlio Rusch; Alípio, Rubens e Yuri.
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