A atriz Daniele Watts, que atuou em Django Livre, do diretor Quentin Tarantino, acusou a polícia de Los Angeles de racismo depois de ter sido detida por conversar alguns minutos ao lado do marido, branco, sob a acusação de prostituição.
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Watts e o marido, Brian Lucas, denunciaram que foram algemados, detidos e interrogados depois que ambos demonstraram afeto em público nessa quinta-feira. Os dois afirmam que a atriz sofreu cortes nos braços pelo uso das algemas.
O Departamento de Polícia de Los Angeles explicou no domingo que respondeu a uma ligação de um cidadão preocupado com uma “exposição indecente” dentro de um automóvel Mercedes com a porta aberta.
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Após a detenção do casal, uma investigação determinou que nenhum delito foi cometido e o casal foi libertado, segundo a polícia.
O incidente aconteceu em Studio City, um bairro exclusivo do norte de Los Angeles.
“Hoje fui algemada e detida por dois agentes de polícia do Departamento de Polícia de Studio City que se negaram a aceitar que eu não havia feito nada de errado ao mostrar afeto, totalmente vestida, em um local público”, escreveu Watts em sua página do Facebook nessa quinta-feira.
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“Enquanto estava sentada na parte de trás do carro da polícia, lembrei das muitas vezes que meu pai chegou em casa frustrado ou humilhado pela polícia sem ter feito nada de errado. Senti a vergonha dele, sua revolta e meus próprios sentimentos de frustração por viver em um mundo onde eu me permiti acreditar que ‘figuras de autoridade’ poderiam controlar minha VIDA… minha capacidade de SER!!!!!!”, desabafou a atriz.
Uma foto da atriz trajada como policial na série Weeds está ao lado da imagem do incidente, na qual Watts aparece chorando, com as mãos para trás, ao lado de um policial.
* AFP