A artista cubana Phedra D. Córdoba, nascida em Havana como Rodolfo Acebal, morreu neste sábado, aos 77 anos, em São Paulo. Ela sofria de câncer de pulmão e nos rins. O local e a data do funeral ainda não foram divulgados.
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Quando Phedra deixou Cuba, em 1958, para fazer uma série de apresentações na Argentina, ainda se se chamava Rodolfo e fazia par com a bailarina Lupi Sevilha em uma companhia de dança.
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Sem querer voltar para Cuba – Fidel Castro ainda não havia tomado o poder, sendo o país governado por Fulgencio Batista –, ele saiu do grupo e foi morar no Rio de Janeiro, com o nome de Felipe D. Córdoba. No entanto, o novo nome não resistiu por muito tempo, pois logo a identidade feminina foi assumida, como Phedra D. Córdoba
Phedra trabalhou nos palcos como corista e depois como atriz, trabalhando ao lado de nomes como Costinha, Dalva de Oliveira, Angela Maria e muitos outros. Ela também se tornou uma conhecida diva de boates gays do Rio e, mais tarde, de São Paulo.
Phedra passou a integrar o grupo Os Satyros em 2003, estando em cartaz até recentemente no espetáculo Pessoas Sublimes, quando a fraqueza consequente da doença a fez abandonar os palcos.
Em março, as atrizes Cléo De Páris, Maria Casadevall e Paula Cohen montaram o espetáculo Phedras por Phedras para homenagear a trajetória da colega cubana e angariar dinheiro para seu tratamento.
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