Na polêmica do Ipreville, é incontestável que o atraso nos pagamentos das contribuições patronais se tornou hábito no governo Udo: não teve ano em que a conta tenha sido paga integralmente. O que era para ser exceção, se transformou em regra, ampliando o endividamento da Prefeitura de Joinville, ainda que os parcelamentos dos atrasados sejam permitidos.

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No pedido da abertura de CPI não é citado, mas assim que o governo Udo começou, foram parceladas as contribuições patronais de outubro a dezembro e também sobre o 13º de 2012. São dívidas deixadas pela administração Carlito – que fez parcelamento em 2011 -, uma conta de R$ 22,1 milhões que hoje representa R$ 562 mil por mês até 2018. Naquele início de 2013, apareceram ainda outros R$ 600 mil em atraso, herdados do ano anterior. com parcela mensal de R$ 10 mil, referentes a aluguéis e prestações de venda de imóveis ao Ipreville não pagos.

Ainda em 2013, o governo Udo criou seu primeiro atraso, entre julho e novembro, produzindo uma conta de R$ 20,1 milhões, hoje em R$ 300 mil por mês até 2018. No ano seguinte, nova inadimplência, esta entre julho e novembro, com mais um débito de R$ 22,4 milhões, a ser pago em cinco anos e hoje em R$ 334 mil mensais até 2019.

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Mais rolagens

A tradição se manteve no ano passado, com atraso maior ainda, de julho a dezembro, um papagaio de R$ 44,7 milhões transformado em parcela mensal de R$ 745 mil até 2021. Ou seja, o atual governo paga R$ 1,3 milhão mensais pelos três atrasos ocorridos dentro do mandato. A pesquisa sobre as parcelas e a duração dos contratos é da coluna, o requerimento da CPI não traz esses dados.

Também em 2016

Uma conta que vai subir ainda mais porque novamente as contribuições patronais de 2016 não estão em dia, ainda que o débito seja parcial – parte está sendo paga. Até o mês passado, a dívida estava em R$ 19 milhões e mais uma vez terá de ser rolada. Os acordos de parcelamentos estão sendo pagos em dia. A abertura da CPI sobre os atrasos ao Ipreville ainda depende de aval do jurídico da Câmara.

Quase dez metros

Em roteiro no Planalto Norte, Mauro Mariani e Carlos Chiodini participaram de festa junina em Bela Vista do Toldo, onde foi oferecida uma linguiça defumada de quase dez metros de comprimento. Na foto, à direita, está o prefeito de Canoinhas, Beto Faria, também do PMDB.

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Embargo

Novo recurso de empresa interessada em construir cemitério vertical no Cemitério Municipal de Joinville foi negado pela Justiça e a obra iniciada em 2013 continua embargada. A ordem de paralisação da construção – ao lado do atual cemitério vertical – foi dada por corte de talude sem autorização.

Sem máscara

Mais de dois anos depois ter sido apresentado, fruto ainda da primeira leva de protestos de 2013, o projeto de Dorval Pretti para proibir o uso de máscaras em manifestações de rua será discutido hoje na Câmara. Além da máscara, o projeto do vereador do PCdoB também proíbe a participação de manifestantes armados – o que inclui, além de armas de fogo e facas, pedras, bastões e tacos.

Como mudou

As coisas mudam. Em 2012, Kennedy Nunes só conseguiu o PSB para a sua aliança. E o PSB não tinha a força atual, hoje com um deputado estadual e o vice-prefeito. O PSD não fez grandes esforços para vitaminar a aliança de Kennedy. Agora, com Darci, a dedicação é total para ampliar a aliança. O que parece não ter mudado é o distanciamento do governador Colombo.

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Quase um ano

Agora em julho, completa-se um ano em que a Secretaria de Tesouro Nacional apontou Joinville com capacidade de endividamento para pegar R$ 305 milhões emprestados. Trata-se da nota 138/2015. Ali, foram autorizados R$ 20 milhões pelo Badesc (recape de ruas) e R$ 100 milhões pela Caixa (PAC 2, mobilidade, um trecho está em licitação, para a rua São Paulo).

Sem liberação

No caso da maior fatia, de R$ 185 milhões, pelo BID, também foi liberada a contratação. Só que o governo federal está segurando a liberação de financiamentos internacionais e Joinville não tem acesso aos recursos.

Impacto de Patrício

Um dos temas tratados por Darci de Matos e Marco Tebaldi no encontro de sábado foi uma pesquisa eleitoral divulgada nos últimos dias. Um dos cenários trouxe a inédita presença de Patrício Destro – o deputado do PSB não se diz pré-candidato. Darci e Tebaldi avaliaram os impactos de Patrício nas candidaturas.

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Esperança de Darci

Darci de Matos está convencido da candidatura de Marco Tebaldi e aponta como “positiva” a presença de três nomes com passagem pela Prefeitura de Joinville (a lista tem ainda Udo e Carlito). “Qualifica o debate”, diz Darci, provavelmente na torcida por uma carnificina entre os três no horário eleitoral.

Resgate

Em 2011, quando o então prefeito Carlito Merss propôs o parcelamento da dívida das contribuições patronais ao Ipreville, os vereadores do PMDB votaram contra o projeto, afinal aprovado. Naquele momento, o partido já tinha deixado o governo petista. O PSDB também foi contra.

Cupom Social

A Associação de Reabilitação da Criança Deficiente (ARCD) comemora agora na Exposuper um ano de parceria com empresa privada por meio do programa Cupom Social, com parte das vendas repassada para a entidade. A RCD vai receber placa.

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Tudo certo?

Depois do encontro com a comitiva do PMDB na semana passada, com a presença de Mariani, Pinho e Udo, Jorginho Mello recebe hoje Darci de Matos. O deputado do PSD vai ver está tudo bem com o PR.

Até 20%

Em São Francisco, apareceu projeto na Câmara para que hospitais administrados por organizações sociais, como o Nossa Senhora da Graça, possam atender a usuários de planos de saúde – e receber por isso. O atendimento seria restrito à 20% da capacidade.

Pré-candidato do PP

O PP faz a partir das 20h de hoje o pré-lançamento da candidatura de Dr. Xuxo à Prefeitura de Joinville. Será na Sociedade Lírica.

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Digitando…

De uns tempos para cá, o pessoal do grupo do PMDB de Joinville no WhatsApp resolveu dar um tempo aos confrontos internos – sim, as alfinetadas eram mais entre os participantes do que contra os adversários.

Multidão

Na eleição de 2012, foram 26 partidos em Joinville participando com candidatos, seja a prefeito ou vereador. Agora, deverão ser 29 agremiações partidárias, com chance de chegar a 30.