O filme 18 dias vai contar a história do ex-reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier e foi anunciado nessa terça-feira (27) pelo ator que fará o personagem principal. Werner Schünemann revelou ao NSC Total mais detalhes sobre a produção, a relação com Santa Catarina e os locais de gravação. O diretor da película, Rafael Figueiredo, também contou à reportagem de onde surgiu a ideia e o que o motivou a tratar sobre o caso.

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A trama é uma adaptação do livro Recurso Final, de 2021, do jornalista Paulo Markun. O recorte escolhido são os 18 dias entre a prisão e a morte de Cancellier, que dão título ao filme. O diretor do filme, Rafael Figueiredo, conta que Werner Schünemann foi escolhido para interpretar o papel principal, tanto pelo porte físico e a excelência na atuação, quanto por acreditar que ele sabe a “importância desse papel”. Ele também diz que o ator ficou muito empolgado, o que se confirma em conversa com a nossa reportagem. 

— É uma história trágica e personagem para um ator interessantíssimo, justamente por como terminou. Ele vai mergulhando em uma angústia, uma vergonha, um desespero, que estrapola a realidade. Ele foi quebrado naquela prisão, física e mentalmente, e ele não conseguiu se refazer — afirma Werner Schünemann

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Sensibilizado com os acontecimentos do personagem que ele dará vida, Schünemann declara “solidariedade” à ele. O diretor do longa, Rafael Figueiredo, também comenta sobre ser um “capítulo muito triste da nossa história” e fala o que o motivou a escolher esse caso.

— Motivação pra contar essa história realmente é minha indignação né? A acusação que pesava sobre ele não era de desvio nenhum de verba, era por ele ter supostamente obstruído a Justiça ao tomar uma atitude perfeitamente legal — conta Figueiredo.

A conversa entre os dois artistas para executar o filme iniciou recentemente, há cerca de dois meses. Segundo Werner Schünemann, a partir de novembro o estudo do personagem irá intensificar e as filmagens estão previstas para maio ou junho de 2023. Ele conta que tudo será gravado em Florianópolis, incluindo a Universidade Federal de Santa Catarina, local tão importante na narrativa. Uma dúvida ainda é onde será gravada a cena final, da morte do ex-reitor, que ele acredita que pode ser feita até fora do país. Como a produção está em fase de captação de recursos, as datas ainda não são oficiais. 

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Schünemann brinca que se considera “meio catarinense como todo gaúcho”. Ele relembra participação icônica como Bento Gonçalves na minissérie A Casa das Sete Mulheres, em 2003, que teve cenas gravadas em Laguna, no Sul de SC. Além disso, ele também esteve recentemente em uma série com produtoras catarinenses, que deve estreiar até o fim do ano. 

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— Gosto muito de participar de atividades no Sul do Brasil. Cancellier é um dos emblemas de Santa Catarina e eu vou ter muito orgulho de participar. Usarei toda minha atenção e energia para fazer um personagem íntegro — acrescenta o ator. 

Rafael Figueiredo também confessa relação com o Estado, já que é casado com a catarinense Cristina Gomes, que é roteirista e graduada em Jornalismo pela UFSC. Ela será a responsável pelo texto do filme. As produtoras Raça Livre, de Santa Catarina, e Coopas, do Rio de Janeiro, estão responsáveis pela produção da película. 

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