Um ator pornô canadense acusado de matar o namorado chinês e esquartejá-lo foi preso em Berlim nesta segunda-feira. Continua depois da publicidade
Luka Rocco Magnotta, 29 anos, o “psicopata canadense”, estava, ao ser preso, em um cibercafé de Berlim. Magnotta lia, online, as notícias dos jornais a seu respeito. Foi, então, reconhecido pelos funcionários do local, que chamaram a polícia. Ao ser detido, não ofereceu resistência.
Magnotta também é suspeito de ter perseguido o primeiro-ministro canadense Stephen Harper, segundo uma ordem de prisão publicada neste sábado pela rede CBC. Continua depois da publicidade Segundo o documento, que o canal estatal canadense afirma ter obtido, Magnota é procurado, além das acusações por homicídio premeditado, por perseguição e intimidação contra Harper e membros do Parlamento. O pedido de captura não informa se estes fatos têm relação com os pacotes recebidos nesta semana nas sedes de partidos políticos canadenses. Na terça-feira, um pé humano e uma mão foram descobertos dentro de pacotes enviados para a sede do partido Conservador, no poder em Ottawa, e para o opositor partido Liberal. A ordem de prisão, lançada na quinta-feira pela polícia de Montreal, indica que Magnota “causou a Stephen Harper e a membros do Parlamento temor por sua própria segurança e a de suas famílias”, sem dar maiores detalhes. Continua depois da publicidade Também foram feitas acusações de violação de cadáver, utilização dos serviços postais para entrega de um objeto obsceno e divulgação de imagens obscenas. O ex-ator pornô canadense é suspeito de matar Jun Lin, de filmar seu desmembramento, de publicá-lo na internet e de enviar partes do cadáver pelo correio. Muito ativo em diversas redes sociais e em seu site, Rocco Magnotta teria se pronunciado a favor da tese da supremacia branca, além de ter mantido uma relação com uma estrela pornô americana culpada de um assassinato, e de ter publicado supostamente um vídeo de si próprio torturando animais. No site Stormfront.org, dirigido pelo ex-líder do Ku Klux Klan Don Black, Magnotta é citado lamentando que “os negros tenham seus próprios países… No entanto, se os brancos querem seus próprios países, esse direito nos é negado”. Continua depois da publicidade Neste site também podem ser encontradas mensagens de Magnotta dizendo que havia sido levado a fugir do Canadá e a retornar à Rússia, onde teria nascido, devido as suas convicções.