Ele está há pouco mais de um ano no Rio de Janeiro. Tempo suficiente para dar uma baita guinada na carreira de ator, criar um importante network e… adquirir o peculiar sotaque carioca – e ax palavrax ditax com “x” em vez de “s” no fim e o “r” extremamente gutural não deixam mentir. Natural de Indaial, Vinícius Wester, 21 anos, vai interpretar um dos personagens da próxima temporada de Malhação, que estreia no dia 3 de maio e se chamará Viva as Diferenças. Essa não será a primeira vez que ele passará pela novela teen global: no ano passado, na temporada Seu Lugar no Mundo, ele interpretou o primo de Uodson, personagem que era de Lucas Lucco.
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Como surgiu o convite para integrar o elenco de Malhação?
Estavam rolando os testes para essa temporada há oito meses, aí em janeiro eles sentiram falta de um personagem e entraram em contato comigo. Fiz o teste alguns dias depois e logo em seguida recebi a resposta e começamos a trabalhar. Como eu já tinha feito um trabalho na casa no ano passado, em que atuei por duas semanas, eles já me conheciam e isso facilitou.
O que é possível antecipar desse personagem e da temporada em si?
Pela primeira vez Malhação não terá um casal protagonista. Será diferente, com cinco meninas e em vez do Rio de Janeiro será em São Paulo. A trama se desenrola a partir da relação entre essas garotas que têm perfis distintos: uma pobre, uma rica, outra grávida, enfim. Já o meu teste foi para um personagem chamado MB. Ele vai retratar um pouco do alcoolismo na adolescência. É um personagem muito intenso e tem uma influência do movimento Beatnik, dessa coisa rebelde sem causa dos anos 1960. Um rico com estilo meio punk. Um playboy. Um ricaço do colégio que tem uma banda de indie rock com uma influência de Cage The Elephant e The Doors.
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Malhação é uma porta de entrada e um trampolim na sua carreira?
Não tenho pensado muito isso. Acho que a Malhação abre as portas pra galera por trabalhar justamente com um público novo. Existe neste ano uma preparação para fazer uma trama diferente, para mudar essa cara. São 16 atores novos que estão integrando o elenco que têm o desafio de fazer uma linguagem diferente, mais cinematográfica, e isso me atrai muito. Não vou ser hipócrita de dizer que não quero subir. É óbvio que quero. Mas hoje estou focado nesse trabalho.