O protesto em Copacabana pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff terminou após três horas de duração. Em um carro de som, manifestantes gritavam palavras de ordem enquanto o público se dispersava. Os organizadores não deram uma estimativa de manifestantes, tampouco a Brigada Militar.

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O grupo se concentrou em cerca de 500 metros da pista da avenida Atlântica, junto ao calçadão. As reivindicações, além do impeachment definitivo, eram a prisão de políticos corruptos e o fim do foro privilegiado para políticos.

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A avaliação do Movimento Vem Pra Rua, que convocou o ato, foi de que a adesão “foi além da esperada”.

— Estamos comemorando. As pessoas ainda estão mobilizadas. Achei que o clima de ‘já ganhou’ pudesse atrapalhar. Mandamos o nosso recado para a imprensa internacional: não toleramos mais a corrupção no Brasil — disse Adriana Baltazar, do Vem Pra Rua.

Segundo Adriana, a presença dos jornalistas foi espontânea, estimulada pela presença internacional no Rio para a Olimpíada, que começa na próxima sexta-feira.

Turistas ouvidos pela reportagem não sabiam do que tratava a manifestação.

— Nao sei o que está acontecendo. Vi poucas notícias sobre a situação política no Brasil antes de vir — disse o engenheiro francês Guillaume la Pesq, de 26 anos, que veio para os jogos.

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— Estou explicando a ele que essas são pessoas que apoiam uma manobra política que vai contra mudanças sociais no país — contou a historiadora Aline Martins, de 28 anos, amiga do francês.

O diretor do Movimento Brasil Democrata, Casé Carvalho, fez um discurso em que anunciou o recolhimento de assinaturas de brasileiros para pedir a extinção do PT.

— O PT não é um partido político, é uma facção criminosa comparável ao Comando Vermelho. Temos que aproveitar a presença da imprensa internacional para mostrar que tudo está sendo feito de forma institucional, já que a Dilma anda por aí dizendo que foi golpe — disse Carvalho.

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*Estadão Conteúdo