Mais de duzentas pessoas se reuniram na tarde de hoje no Parque das Nações, em Criciúma, no I Ato em Defesa da Democracia e Contra o Governo Temer realizado na cidade. A mobilização foi realizada pela União da Juventude Socialista (UJS) e a Frente Brasil Popular, com apoio de coletivos feministas,da causa LGBT, sindicatos, trabalhadores e comunidade.
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A chuva que atingiu a região Sul durante a tarde não afastou os manifestantes, que portavam cartazes com frases de apoio à presidente Dilma Rousseff e contra o governo do presidente interino Michel Temer. A presidente da UJS Criciúma, Giovana Mondardo, disse que a juventude não sairá das ruas enquanto Temer se mantiver a frente do país.
— A população não vai parar de pedir a volta dos seus direitos, vamos continuar nas ruas enquanto esse golpe não acabar — reforçou.
A mobilização contou com a participação de diversas frentes populares, universitários e acadêmicos. Para a professora do curso de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Marli de Oliveira Costa, foi preciso um entendimento da população sobre o que está acontecendo no país para que as pessoas começassem a se mobilizar.
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— A armação em torno da presidente Dilma estava evidente,inclusive seu conteúdo machista. Ela mal tinha assumido o segundo mandato já começou a ser trucidada. Após o golpe, com um entendimento da ampla maioria de que direitos conquistados nos últimos 20 anos começaram a ser atacados, a população, a juventude, o trabalhador, resolveram se unir aos movimentos a favor da democracia e contra o golpe — explicou a professora.
Durante a tarde foram realizadas apresentações artísticas e culturais, além de falas de lideranças do movimento e de representantes departidos, como o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores e ex-deputado estadual, Claudio Vignatti, que participou do ato.