Um ato ecumênico na Praça Coronel Bertaso com posterior caminhada pela a Avenida Getúlio Vargas, em Chapecó, marcou os dez meses da morte do vereador Marcelino Chiarello. Compareceram familiares, amigos, professores, lideranças políticas e pessoas ligadas a movimentos sociais, que tinham apoio do vereador. Eles usavam uma camiseta preta com a foto de Chiarello.
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– Queremos manter viva a luta e ação que ele fez, ele foi um mártir -afirmou o amigo Jaime Bianchi.
Rosângela Dal Bosco, da coordenação do Fórum de Lutas por Justiça, Vida e Democracia, disse que todos os meses é realizado um ato para lembrar a data da morte de Chiarello.
– Não podemos ficar sem uma resposta sobre quem matou e porque matou – afirmou, sobre a demora nas investigações, convencida de que Chiarello não praticaria suicídio, pelo seu perfil de lutas.
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No dia 28 de novembro do ano passado, Chiarello foi encontrado morte no quarto de visitas de sua casa, numa cena que dava impressão de suicídio. No entanto a Polícia Civil declarou que se tratava de uma simulação.
Posteriormente o médico legista que fez a necropsia do corpo apontou para homicídio. Análises posteriores de outros profissionais do Instituto Geral de Perícias apontaram para suicídio. Diante da imprecisão dos laudos a Polícia Civil concluiu o inquérito apontando que o vereador morreu enforcado, mas sem definir se isso ocorreu por suicídio ou homicídio.
O Ministério Público deu prosseguimento às investigações e solicitou apoio da Polícia Federal. Em julho o corpo de Chiarello foi exumado, levado para São Paulo, onde ficaram algumas amostras para exames mais detalhados.
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A Polícia Federal não está repassando informações sobre a investigação.