Em um primeiro tempo eletrizante, com quatro gols, mas com uma segunda etapa mais lenta, Vilhena-RO e Atlético Paranaense empataram em 2 a 2 na estreia das duas equipes na Copa do Brasil.

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O resultado foi melhor para o Furacão, que no jogo de volta, marcado para o dia 24, na Arena, pode empatar em 0 a 0 ou 1 a 1 que ainda assim avança de fase.

Desde o início, a partida foi muito aberta, com os dois times chegando com perigo. Só que, mais acostumado com o gramado, o Vilhena é quem teve a primeira chance de abrir o placar. Aos 15, após bate-rebate na área, Celinho ficou com a bola, mas Valencia desarmou na hora certa.

O Atlético-PR respondeu logo depois. Netinho cobrou escanteio, mas o goleiro Júnior salvou o que seria um gol olímpico. Mas foi só uma prévia do que aconteceria. Aos 19, Netinho cobrou falta cruzada na área, pela esquerda, e Rhodolfo, de cabeça, marcou o primeiro.

Na saída de bola, o Vilhena partiu para o ataque com Luizinho, que cruzou para Souza. O atacante foi derrubado na área e o árbitro Wagner Reway marcou pênalti. Na cobrança, Magrão chutou com força no canto alto direito de Neto, empatando o jogo.

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Empolgado com o empate, o time rondoniense partiu para cima e precisou de apenas mais três minutos para virar o placar. Luizinho fez boa jogada pela direita e cruzou para Jessé, que, livre de marcação, invadiu a área e encheu o pé, sem chances de defesa para Neto.

A virada despertou o Furacão, que estava perdido em campo. O time começou a se impor e logo chegou ao ataque. Primeiro, aos 31, com Bruno Mineiro, que recebeu de Netinho, dominou e chutou no canto, mas Júnior fez grande defesa. Um minuto depois, Alan Bahia arriscou de fora da área e acertou o travessão.

O gol parecia ser questão de tempo. E foi, mas nem precisou de muito tempo. Aos 35, Netinho cobrou escanteio, Rhodolfo desviou de cabeça e a bola sobrou limpa para Chico, que chutou rasteiro na saída do goleiro, para deixar tudo igual mais uma vez.

O segundo tempo começou com um ritmo bem mais lento do que o primeiro. Melhor para o Atlético-PR, que, com uma qualidade técnica melhor que a do adversário, soube impor seu estilo de jogo. Só que se na primeira parte a tônica do jogo foi a velocidade e os gols, na segunda os erros tomaram conta da partida.

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Ainda assim, o Furacão tinha maior domínio e, tentando explorar o cansaço do adversário, o técnico Antônio Lopes tirou o volante Chico para colocar o armador Tartá, além da troca de atacantes, deixando a equipe mais rápida.

Mas a tática não deu certo e o Vilhena, muito bem postado na defesa, conseguiu segurar o ataque atleticano, além de sair com certo perigo para o ataque. O Atlético até teve uma boa oportunidade com Netinho, que, aos 35, arriscou de fora e Júnior fez ótim defesa. Porém, o estoque de gols se esgotou no primeiro tempo e o resultado ficou 2 a 2.