Cinco atletas podem ter atuado sob o efeito de doping nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. O Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pelos exames antidoping do evento, apontou substâncias proibidas em cinco amostras de urina.
Continua depois da publicidade
Nem todas as amostras já foram analisadas, e o Ladetec pode vir a identificar outros resultados adversos. Os casos em que foram encontradas substâncias proibidas – chamados de “RAAs”, serão avaliados pela Comissão Médica da Odepa. As informações foram confirmadas pelo diretor do laboratório, Francisco Radler, ao site Globoesporte.com.
Cabe agora à Comissão da Odepa, presidida pelo gaúcho Eduardo De Rose, avaliar se esses casos constituíram em doping. O trabalho do grupo é verificar se os atletas cujas amostras apontaram substâncias proibidas possuem isenções.
– Pode acontecer de uma pessoa ter uma autorização para tomar um medicamento que contenha a substância proibida. Uma menina que faz atletismo e sofre de asma, por exemplo, pode ter uma crise de asma, ser medicada, e, por isso, constituir um RAA. Isso não constitui doping – explicou De Rose.
Nesses casos, pelo Dr. De Rose, os atletas pedem autorização para uso de medicamentos e recebem a Isenção para Uso Terapêutico (IUT). Se não ocorrer isenção, a Comissão avalia outras circunstâncias e decide se houve ou não doping.
Continua depois da publicidade