Os melhores atletas paraolímpicos do país e do mundo estão em Porto Alegre não apenas para competir no Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo e Natação, mas também para mostrar aos gaúchos que é possível viver e conviver com as diferenças.
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O tricampeão paraolímpico de judô, Antônio Tenório, de 35 anos, que é cego, não vai participar da competição. Ele está na Capital para divulgar ações de conscientização. Na tarde desta quinta, ele e Roseane dos Santos, recordista mundial de lançamento de disco, participaram de um encontro com cerca de 200 estudantes do Colégio Anchieta. Na manhã de sexta, visitarão o Pão dos Pobres. Mais uma vez, levarão cadeiras de rodas, vedarão os olhos da criançada e as desafiarão em atividades físicas como o basquete.
– Tentamos resgatar os portadores de deficiências por meio do esporte. Muitas pessoas não irão nos assistir, mas as que forem aprenderão que não se trata de um grupo de coitadinhos e sim de profissionais – garantiu o judoca
Enquanto os dois atletas davam entrevistas ao lado de outros nomes de destaque internacional como a cadeirante Suely Guimarães e a deficiente visual Ádria Santos, o gaúcho Luís Silva trocava experiência com estudantes de educação física. Com o tema Brasil Paraolímpico: de Atenas a Pequim, o seminário é outra atividade extra que a turma costuma promover nas cidades onde são realizadas as etapas do Circuito.
Na sexta, dia 18, a partir das 17h30min, os atletas estarão conversando com o público no Praia de Belas Shopping, onde Tenório fará uma luta demonstração com um judoca que enxerga.
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