Parte dos problemas do Figueirense dentro de campo estão relacionados com a crise política que o clube está envolvido desde o fim do Estadual. A briga de poder no Orlando Scarpelli chegou até o vestiário e se intensificou no últimos dois meses. O jogadores estão com o salário em dia, porém há informações extra-oficiais de que nos meses de agosto e setembro os jogadores não receberam o dinheiro de direito de imagem. Existem duas versões da história, ambas não confirmadas publicamente.
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A primeira é que a partir do momento que a Alliance se afastou do clube, enquanto era negociado o novo contrato, os atletas alvinegros pararam de receber o valor referente ao direito de imagem – que é a quantia paga para ter direito a usar a imagem de um atleta em promoções publicitárias, jogos e entrevistas. Isso começou a incomodar muitos os atletas. Loco Abreu seria o jogador com a maior quantia a receber, segundo fontes, o uruguaio tem que receber por mês R$190 mil. Com isso, a situação em campo que já era ruim, ficou pior com os jogadores inseguros em relação ao futuro do clube.
Valor teria sido pago na sexta
A segunda versão é de que o valor do direito de imagem (não pago nos dois últimos meses) foi segurado de propósito. Com a volta quase confirmada de Wilfredo Brillinger para o clube (única chapa até agora para a eleição de terça-feira), o dinheiro atrasado teria sido pago na sexta-feira.
O Diário Catarinense tentou contato com o presidente do Figueirense, Odorico Durieux, que estava viajando e com o celular desligado. Já o diretor administrativo financeiro, Alex Tomita, não atendeu as ligações da reportagem e não foi encontrado pela assessoria de impressa do clube.
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