Santa Catarina não é só futebol, como as finais do Catarinense, e vôlei, com o tricampeonato da Cimed, além do futsal com a poderosa Malwee. O Estado é um celeiro de atletas de um esporte pouco conhecido, mas que faz parte dos jogos olímpicos, o badminton, popularmente conhecido como peteca. Sete atletas catarinenses disputam vagas na seletiva em Campinas (SP) ao Pan-Americano Júnior, nas categorias sub-13, sub-15 e sub-17, em Porto Rico. A seletiva ocorre entre os dias 1º e 3 de maio na cidade paulista. Apenas o primeiro em cada categoria garante a vaga para o Pan.

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Blumenau é a cidade que abriga os atletas que irão disputar a seletiva e onde o esporte está mais desenvolvido. O badminton é praticado na cidade há 10 anos, mas só há dois os clubes começaram a se regularizar oficialmente. Apenas a Furb possui quadra própria para a prática da modalidade, as demais quadras são alugadas e as estruturas, montadas para treino e competição.

Convocados para seletiva

Matheus Voigt – Sub 13

Camila Stupp – Sub13

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Barbara Bandoch – Sub15

Rafael Beffart Paludo – Sub13

Cristian Ricardo Leite – Sub13

Naira Beatriz Vier – Sub15

Marcio Wolefer Jr. – Sub17

Jovem promessa

Matheus Voigt, da categoria sub-13, é uma das promessas do Brasil no esporte. Isso é o garante o presidente do Clube de Badminton Itoupava, Amarildon de Toffol. Matheus venceu o Campeonato Nacional, disputado em março, em Curitiba, onde se sagrou campeão em simples e na dupla mista ao lado de Camila Stupp.

– Ele é a grande promessa do badminton nacional, o que ele joga e a idade dele surpreendem muito – afirma Amarildo.

Sobre o badminton

É o esporte de raquete mais rápido do mundo. As raquetes podem rebater a peteca a até 260km/h de um lado a outro da quadra, dividida por uma rede a 1,55m do chão. Disputado preferencialmente em quadra coberta, o jogo consiste em uma melhor-de-três games de 21 pontos para masculino, feminino e duplas.

Sua origem vem de um esporte disputado com os pés e uma peteca na China do século V antes de Cristo, o Ti Jian Zi. Cinco séculos depois, o battledore & shuttlecock (raquetes e peteca) tornou-se popular em China, Japão, Grécia e Índia e foi levado à Inglaterra por oficiais do exército britânico, sendo introduzido pelo Duque de Beaufort em sua propriedade. A estreia em Jogos Olímpicos aconteceu em Barcelona, em 1992.

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