A atleta de 15 anos que se envolveu em uma briga com uma colega na Escola de Educação Básica Luiz Delfino, quinta-feira, foi afastada dos treinamentos. Ela pratica caratê na Fundação Municipal de Desportos (FMD) e, segundo o treinador da equipe, que preferiu não se identificar, ela passará por acompanhamento psicológico até ter condições de retornar aos treinamentos.
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A briga entre as duas garotas ocorreu dia 27 de fevereiro, durante o intervalo das aulas, e foi filmada. O vídeo, que tem 48 segundos, mostra uma das alunas chegando para conversar com a outra. Depois de algum tempo, a segunda menina dá um soco na primeira, que cai e continua apanhando, até que um homem aparece para separar a briga. Ao redor das meninas muitos alunos gritam e até incentivam a luta.
– Ela já está afastada, não treina mais com a equipe, porque isso (a briga) não é atitude de um atleta. Ela até pode voltar no futuro, mas vai ter que reconhecer o erro, se retratar com a escola, com a outra menina e vai ter que fazer uma ação comunitária para dar uma contrapartida à sociedade. A menina também vai passar por um acompanhamento com uma psicóloga para saber se pode continuar a praticar artes marciais – explica o treinador.
O presidente da FMD, Sérgio Galdino, contou que soube da briga através do treinador da equipe, a quem deu autonomia para resolver a questão com a atleta e a família:
– Cada modalidade tem suas propostas de educação e é preciso mostrar que cada ação tem uma consequência e que além da responsabilidade consigo mesma ela também tem uma grande responsabilidade com a instituição que ela representa.
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A mãe da atleta, que também não se identificou, conta que ela está arrependida e abatida, principalmente depois de saber que o vídeo foi divulgado. Segundo a mãe, ela contou que teria sido provocada pela outra menina e cedido aos possíveis insultos.
– Ela já passou por essas provocações em outros lugares, mas de brigar assim foi a primeira vez. Ela pratica caratê desde os sete anos e sempre tem um pouco de implicância por isso, querem saber se ela bate mesmo – conta, destacando que ainda não sabe se a filha vai continuar estudando na E.E.B. Luiz Delfino:
– Pelo que eu soube os pais da outra menina já trocaram ela de escola. Quinta-feira eu vou (lá) para conversar e decidir o que fazer.
O Santa tentou contato com a escola e com a Gerência Regional de Educação, domingo e nesta terça-feira, mas não obteve retorno.
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