A atleta Susana Cristina da Silva, de Itajaí, foi indenizada por danos morais e materiais após ficar paraplégica durante os treinos de laçamento de dardos. O processo recaiu sobre a Fundação Municipal de Esportes da cidade e foi sentenciado pela 3ª Câmara de Direito Público.

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O município de Itajaí e a Fundação foram condenados ao pagamento de R$ 1,4 mil referentes à bolsa esportiva da atleta, uma cadeira de rodas, pagamento de fisioterapia, hidroginástica, psicólogo e materiais necessários para obras de reforma na residência da ex-atleta, além de pensão mensal no valor de três salários mínimos.

Susana sofreu o acidente quando fazia exercícios de agachamento em uma academia. Ela chegou a avisar que não suportava mais os pesos dos alteres, mas não foi socorrida a tempo. As travas de segurança não funcionaram e os 192 kg de barra caíram sobre a atleta.

O município de Itajaí apelou alegando ilegitimidade passiva, já que Susana tinha contrato de bolsa esportiva com a Fundação, órgão com autonomia administrativo-financeira.

– Mesmo que a agravada tenha sido contratada na condição de atleta da Fundação Municipal de Esportes, entidade da administração pública indireta, representava o município como integrante da seleção Itajaiense de Atletismo – afirmou o relator do processo, desembargador Rui Fortes.

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