Às 14 horas desta quarta-feira, a reunião do Conselho Municipal de Planejamento Urbano (Coplan) de Blumenau trará mais uma vez à pauta as obras de recuperação da margem esquerda do Rio Itajaí-Açu e da Prainha. Pelo menos é essa a expectativa de grupos de ativistas ambientais que pretendem marcar presença no Salão Nobre da prefeitura. Os manifestantes possuem páginas no Facebook intituladas [Re]pensar e Margens Nuas. E, segundo o designer e ativista Clóvis Truppel, estas entidades devem solicitar a reapresentação do projeto.
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– Estaremos presentes para contestar com dados técnicos porque este projeto tem que ser melhorado – denuncia o designer.
Para Truppel, o temor é de que as obras de enrocamento na Prainha provoquem alagamentos na região do Centro Histórico, por conta das mudanças no curso do Ribeirão Garcia. De acordo com o ativista, desde 8 de agosto, a revisão do projeto de reconstituição das margens é solicitada.
Quanto à faixa que foi pendurada na manhã de terça-feira na Ponte Adolfo Konder, no Centro, Truppel não assume a autoria, mas elogia a atitude:
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– A faixa não é nossa, mas compartilho com a ideia da intervenção e acredito que sejam simpatizantes da causa.
Os grupos ativistas são constituídos por profissionais de áreas diversas como arquitetura, biologia, psicologia, direito, entre outras. As obras de recuperação da margem esquerda do Rio Itajaí-Açu começaram em 22 de agosto, com operários e máquinas concentrados na região da Prainha.
O secretário de Planejamento Urbano e presidente do Coplan, Walfredo Balistieri, explica que é a terceira vez que o projeto de recomposição do traçado original da Prainha é apresentado em uma reunião do Coplan e ressalta que não é possível alterá-lo:
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– Qualquer mudança agora, teria que parar todo o processo e a verba, por consequência. Estamos em situação de risco e podemos ter consequências gravíssimas caso a obra não seja feita o mais rápido possível.