A ativista Sara Winter foi presa nesta segunda-feira (15), em Brasília, pela Polícia Federal (PF). Sara é conhecida por liderar o grupo "300 do Brasil" que demonstra apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelas investigações de ações antidemocráticas.
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O advogado de Sara Winter, Claudio Gastão da Rosa Filho, confirmou a prisão da ativista mas disse que não possui detalhes da operação e que não teve acesso ao processo. Gastão é especialista em direito criminal e advogado criminalista em Florianópolis.
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Sara Winter está ainda entre os investigados no inquérito que investiga a divulgação de fake news. Em maio deste ano, agentes da PF estiveram na casa da ativista e levaram itens para a investigação. Após a ação, Sara chamou o relator do processo, o ministro Alexandre Moraes, de "covarde".
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A PF cumpre mandatos de prisão de outros membros do "300 do Brasil" mesta segunda-feira. O grupo participava de um acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a ativista chegou a confirmar que integrantes estavam armados. O grupo deixou o acampamento na última semana.