Bicicleta para 29 pessoas pedalarem, triciclos a motor, piscina de bolinhas, escorregador, slack line – aquela corda elástica, amarrada de uma árvore à outra, a pouca altura do chão, onde alguns corajosos arriscam pulos acrobáticos. Nada disso faria você lembrar da Expoville. O pedalinho, sim, já fazia parte do cenário e voltou com muita fila. Os patos continuam fiéis habitantes dos lagos. Os finais de semana que tem domingos de sol passaram a atrair joinvilenses ao parque que dá boas vindas e até breve a quem chega e sai de Joinville.
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Gente atrai gente. Foi assim que as irmãs Letícia Brito e Taís Silva foram parar na Expoville, porque viram o bastante movimento.
Pelas contas de Conceição Junckes, dona da agência de turismo que passou a administrar o parque da Expoville, cerca de 4 mil pessoas passaram por lá neste final de semana. Quando chove, o movimento despensa feito a chuva do céu. No sábado, de tempo chuvoso, ela vendeu 71 ingressos. No domingo, 1310.
– Cada domingo é um recorde pra nós – comemorou ela, que começou a trazer atrações à Expoville no dia 9 de março.
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Coincidência ou não, o casal de auxiliares – ela de produção e ele de almoxarifado – Leyliane de Oliveira e Eduardo de Sousa frequenta o local todos os finais de semana há dois meses. Eles levaram as filhas Rafaely, de 4 anos, e Júlia, de 6, ao parque da Expoville. As meninas queriam brincar no parque, onde 15 minutos de cama elástica custam R$ 5,00.
– Tinham que querer o impossível – constatou a mãe, que completou:
– Faltam alternativas pra quem não pode pagar muito.
Nem todo mundo vai ao parque para gastar. Mas para deitar na grama e fazer roda de música com os amigos . E também para levar os cachorros para passear, como a nutricionista Ingrid Schiocchet, que levou Hanna, uma Lulu da Pomerânia, para se divertir neste domingo.