A onda de atentados em Florianópolis pode levar à greve de motoristas e cobradores de ônibus, que reclamam de falta de segurança. A possibilidade será votada em uma assembleia do sindicato da categoria (Sintraturb) marcada para a quinta-feira, às 9h30min, ao lado do Terminal de Integração do Centro. A prefeitura vai tentar contornar a situação em reunião hoje, às 16h.
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O diretor de comunicação do Sintraturb, Antônio Carlos Martins, disse haver cobrança dos funcionários, que não sentem segurança para trabalhar. Reclamou que não há policiais suficientes para escoltar todos os ônibus e afirmou que o governo estadual precisa arcar com suas responsabilidades. Ele contou que na assembleia será discutido se, em uma possível greve, os ônibus serão recolhidos imediatamente ou o serviço será mantido até o final do dia para levar as pessoas de volta para casa.
Segundo ele, os motoristas e cobradores sabem que não são alvos dos atentados, mas a situação está ficando insustentável. Antônio Carlos mencionou que na segunda-feira um trabalhador foi agredido nas costas com o lado sem fio de um facão por um criminoso que ateou fogo num ônibus, no Bairro Abraão.
O diretor de operações da Secretaria de Transportes, Vinícius Cofferri, diz que a questão será discutida em uma reunião na tarde desta quarta-feira, quando a prefeitura irá se encontrar com os representantes do Sintraturb, Setuf e empresas de ônibus para tratar de outros assuntos. Segundo ele, não há possibilidade de antecipar o que vai acontecer depois disso.
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