O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, afirmou neste sábado, dia 13, que os atentados ocorridos em três estações de trem em Madri nesta quinta-feira levaram a uma revisão no sistema de segurança para os Jogos Olímpicos de Atenas/2004, em agosto.

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Um dia depois de a Grécia pedir apoio à Otan para garantir a segurança na Olimpíada, Rogge disse que todos os aspectos nesse quesito serão analisados.

– Serão tomadas medidas de segurança em todos as situações – garantiu, em entrevista concedida em Atenas.

Na capital grega, o dirigente vai se encontrar com o primeiro-ministro do país, Costas Karamanlis, que assumiu o controle da preparação para os tumultuados Jogos Olímpicos desde sua eleição, há uma semana.

Na véspera da visita de Rogge, a Grécia anunciou ter solicitado à Otan reforços de patrulhas aéreas e terrestres, assim como proteção contra ataques nucleares, químicos ou biológicos. Apesar de o pedido não ter vínculo direto com as explosões em Madri, elas se tornaram um trunfo do governo grego para afastar a oposição interna em relação à proteção estrangeiras aos Jogos de 13 a 29 de agosto.

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A Grécia está gastando três vezes mais com segurança do que Sidney em 2000, por conta do crescimento das ameaças de terrorismo desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Uma operação secreta de segurança para a Olimpíada, envolvendo centenas de tropas norte-americanas, começou na quarta-feira.

Como parte do plano de segurança de US$ 790 milhões, a Grécia fez uma aliança entre sete países – que inclui Grã-Bretanha, EUA, Israel, Austrália, Espanha, França e Alemanha. Rússia e Turquia também estão participando.

As informações são da Agência Reuters.