Ao menos 14 soldados morreram nesta quarta-feira em um atentado suicida reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em um campo militar de Áden, a grande cidade do sul do Iêmen.
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A cidade portuária é base das tropas do governo de Abd Rabo Mansur Hadi que, apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, luta contra os rebeldes xiitas.
“Um homem ativou um cinturão de explosivos em meio aos soldados reunidos” em um campo militar de Áden vigiado pela coalizão que opera do Iêmen sob comando saudita, disse à AFP um militar.
Os soldados esperavam uma sessão de treinamento organizada pela delegação sudanesa, que participa da coalizão que apoia o governo, quando um homem vestido de soldado lançou o ataque.
Segundo um balanço provisório feito pelos dois hospitais aos quais os feridos foram transportados, ao menos 14 soldados morreram no ataque e dezenas ficaram feridos.
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O conflito com os rebeldes huthis, que conseguiram deslocar o governo em 2015, deixou mais de 6.100 mortos, quase a metade civis, e mais de 29.000 feridos, segundo a ONU.
O caos permitiu a presença de grupos jihadistas como Al-Qaeda e EI.
* AFP