O atentado realizado na sexta-feira no Sinai egípcio e reivindicado pela facção local do grupo Estado Islâmico (EI) matou pelo menos 21 soldados, segundo um novo balanço fornecido neste sábado pelas autoridades.
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De acordo com membros da polícia e autoridades provinciais, os corpos de 21 soldados foram transferidos neste sábado para 11 províncias para serem enterrados.
A facção egípcia do EI, o grupo “Província do Sinai”, reivindicou a responsabilidade pelo ataque de sexta à noite, afirmando que “soldados do califado” atacaram uma posição do exército ao sul da cidade de Rafah, perto da fronteira com a Faixa de Gaza palestina.
O exército declarou que agiu contra um ataque “terrorista” cometido por combatentes extremistas, matando cerca de quarenta terroristas em vários postos de controle. Inicialmente, o Egito havia relatado 26 soldados mortos ou feridos.
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Desde que o exército depôs, em 2013, o presidente islamita Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, muitos grupos jihadistas, entre os quais o “Província do Sinai”, multiplicam os ataques contra militares e policiais.
* AFP