A diabetes atinge homens e mulheres igualmente e embora ainda se tenha a cultura de acreditar que os sintomas se manifestem apenas com o desejo de comer mais doces, dificuldade de cicatrização de feridas, aumento de vezes em que se vai ao banheiro para urinar, desejo de beber água ou líquidos em geral em maior quantidade, esta não é a regra geral.

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Todas as pessoas que tenham história familiar de diabetes, não fazem exercícios físicos, homens que percebam alterações em sua qualidade na vida sexual, principalmente na sua ereção, e mulheres que tenham história de ovários policísticos, devem ter o cuidado de fazer avaliação médica e exames laboratoriais a cada seis meses.

O tratamento medicamentoso do diabetes depende da história clínica dos exames realizados. Não existe um padrão específico para todas as pessoas. Embora se tenha rotinas e medicações de escolha para o médico se orientar no manejo do diabetes.

A escolha de um ou mais medicamentos vai depender dos níveis de açúcar (glicemia) encontrados. Por exemplo, se o paciente tem complicações em decorrência do diabetes, como nefropatias (doenças renais), retinopatias (doenças dos olhos) e vasculopatias periféricas (doenças das veias principalmente das pernas).

Além das complicações, há também a presença de hipertensão (pressão alta), colesterol e triglicerídeos elevados. Todos são fatores que vão influenciar na escolha terapêutica.

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Após o diagnóstico, o paciente deve seguir corretamente a orientação e a opção terapêutica de seu médico. Lembre-se: não caia nessa história de chá milagroso que cura diabetes! Use o chá, mas tome a medicação prescrita pelo médico e não se esqueça de informar ao seu médico o tipo de chá que você está usando, pois existem alguns que podem ajudar no tratamento.

O diabetes é uma doença caracterizada pela deficiência do pâncreas em produzir insulina, deve ser diagnosticada e ter seu tratamento iniciado. É uma das principais causas de incapacidade precoce para o trabalho, devido às suas complicações, assim como alta taxa de mortalidade.

É uma doença totalmente controlável, mas precisa muito do entendimento do paciente que o descuido pode gerar complicações graves. Não existe diabete leve, pré-diabetes. Ou a pessoa é diabética, ou não é. Nós temos que ter a consciência e iniciar o tratamento que deve ser medicamentoso e com mudanças de hábitos alimentares e exercícios físicos.

É bom lembrar que a responsabilidade médica vai do diagnóstico até a escolha terapêutica. Quem decide acatar as indicações médicas, quanto ao tratamento e mudanças de hábitos, é o paciente.

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