Um bombardeio à cidade de Sheeba, no Líbano, matou 25 pessoas nesta sexta-feira (27). Do total, nove eram da mesma família. Além disso, quatro das vítimas eram crianças, segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab. Os ataques ao território libanês completaram uma semana e somam mais de 700 mortos desde as explosões de pagers e walkie-talkies de membros do grupo Hezbollah. As informações são do g1.
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O governo de Israel afirma que o alvo dos ataques é o grupo extremista financiado pelo Irã, que nasceu no Líbano com o intuito de lutar contra Israel. As forças armadas israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior do país, e se tornou alvo do grupo extremista desde que o conflito escalonou entre os dois lados.
A ACNUR, a agência da ONU para refugiados, afirmou que desde o início dos ataques ao Líbano foi registrado um êxodo de mais de 30 mil pessoas de diferentes regiões para o país vizinho, a Síria, nas últimas 72 horas.
Além disso, companhias aéreas cancelaram as operações nos aeroportos, não permitindo a saída de milhares de pessoas do país.
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Brasileiros no Líbano
Atualmente existem 21 mil brasileiros morando no Líbano, sendo a maior comunidade brasileira no Oriente Médio. Com isso, de acordo com o g1, o Itamaraty está consultando esses brasileiros para tentar uma repatriação ao Brasil para que eles possam deixar o país atingido.
Nesta quarta-feira (25), foi confirmada a morte de um adolescente brasileiro que estava junto com o pai nos bombardeios ao Líbano. O irmão dele, que sobreviveu ao ataque, chegou em Foz do Iguaçu nesta sexta-feira.
Israel rejeitou cessar-fogo
Milhares de pessoas deixaram suas casas no Norte de Israel após lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah. O governo israelense afirma que a ofensiva só terminará quando os moradores conseguirem voltar em segurança para suas residências.
Em razão dos ataques libaneses, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou na quinta-feira (26) uma proposta de cessar-fogo feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
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Ainda nesta sexta-feira, de acordo com uma agência de notícias estatal da Síria, forças israelenses mataram cinco soldados sírios em um bombardeio na região de fronteira entre o Líbano e a Síria.
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