Quem não faz gol, não ganha. A frase é óbvia, mas resume o principal problema do Joinville em campo. A falta de gols prejudica a campanha da Série B, mas ela não chega a ser uma novidade. Desde o ano passado, a seca interfere diretamente no desempenho em campeonatos brasileiros. Prova é que, assim como em 2015, o Tricolor tem o pior ataque em 2016.

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O jogo de terça, contra o Náutico, escancarou o problema. As oportunidades apareceram, mas ninguém teve capacidade de empurrar a bola para o gol. No entanto, são os números que ajudam a entender o tamanho do problema. E aí a comparação com a temporada anterior é inevitável.

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Em 2016, o JEC fez 49 partidas. Destas, passou 19 sem marcar. A média de gols, no momento, é de 0,88 por jogo.

No ano passado, ao longo dos 63 jogos que fez, em 33 o Tricolor terminou a partida sem balançar a rede. A média de gols foi de 0,75 gol por jogo.

A comparação mais assustadora fica entre o desempenho na Série A do ano passado e a Série B deste ano. Em 2015, das 38 rodadas, o JEC passou 22 sem fazer gol. A média de gol terminou com 0,68 por partida.

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Em 2016, em 25 partidas, o Tricolor passou 12 sem marcar. Pior: a atual média é de 0,64 gol por jogo e apenas em três das 25 partidas no Brasileiro da Série B, o JEC conseguiu fazer mais de dois gols.

Na Série A, campeonato de nível mais qualificado, nos mesmos 25 duelos, o ataque do JEC – apesar do baixo desempenho – já havia marcado dois ou mais gols em seis ocasiões.

Assusta também como a houve contratações equivocadad para o setor. No ano passado, 11 atacantes tiveram a missão de resolver o problema. E quem mais fez foi Kempes – nove gols em 42 partidas.

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Em 2016, 13 jogadores foram contratados para o ataque. E o artilheiro é Jael, com três gols em oito jogos. O mais próximo dele era Felipe Alves (já dispensado) com três gols em 17 partidas.